quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Mais uma nova noticia...

Descoberta mutação em gene que desencadeia câncer cerebral e leucemia
Ajudar os bons produtos do metabolismo a vencer batalha intracelular pode render novas abordagens para o tratamento da doença

Yue Xiong líder da pesquisa que investiga a mutação genética no câncer cerebral e na leucemia


Batalha no interior celular entre metabólitos do câncer e metabólitos normais contribui para o desenvolvimento do câncer cerebral e da leucemia. Ajudar os bons metabólitos a vencer a luta pode render novas abordagens para o tratamento da doença.

Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, e da Universidade Fudan, na China, descobriram que a mutação em um gene conhecido como IDH desencadeia uma batalha dentro das células entre dois metabolitos, pequenas moléculas produzidas por enzimas metabólicas. No lado bom, aquele que leva ao crescimento celular normal, está uma molécula chamada ?-KG. No lado ruim, que leva ao câncer, está uma molécula chamada 2-HG.

A equipe descobriu que as células com a mutação em IDH produzem menos ?-KG e mais 2-HG que as células normais. 2-HG, então, supera ?-KG, desabilitando toda uma família de enzimas que dependem de ?-KG para fazer seus trabalhos na célula. Funções celulares normais quebram, contribuindo para o desenvolvimento do câncer.

Reforçar ?-KG para ajudar a combater 2-HG poderia oferecer uma nova opção de tratamento para pacientes com a mutação nesse gene específico.

"?-KG é um produto natural do corpo. Então, sabemos que podemos sobreviver a isso, sabemos que não é tóxica. Isso nos dá uma janela de oportunidades", disse o líder do estudo, Yue Xiong.



Futuras terapias
Com base nos resultados do estudo, os pesquisadores afirmam que em termos de futuras intervenções terapêuticas para tumores com mutação em IDH, há duas opções: desenvolver uma droga que inibe a capacidade da enzima mutante de produzir 2-HG; ou fornecer ?-KG para os pacientes com a mutação para a batalha contra 2-HG.

A equipe de pesquisa alerta que, no entanto, essas terapias ajudariam apenas os pacientes com câncer com mutações no gene IDH.

"Nós não acreditamos que haverá uma única bala de prata, uma droga para tratar e curar todos os tipos de cânceres", explicou Xiong. "Em vez disso, nós estamos olhando para o tratamento terapêutico de diversos tipos de câncer. Portanto, um agente específico que tem como alvo um evento muito específico, tal como o tumor com IDH mutante agora se torna muito mais valioso."

Cerca de 75 % das pessoas com tumores cerebrais de baixo grau e 20 % das pessoas com leucemia mieloide aguda têm uma versão mutante de um gene conhecido como IDH.

Artigo retirado da página:

http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/14347/ciencia-e-tecnologia/descoberta-mutacao-em-gene-que-desencadeia-cancer-cerebral-e-leucemia

Nova descoberta...

Novo tratamento de tumores cerebrais infantis vai ser testado em doentes


O português Pedro Castelo-Branco faz parte da equipa de investigação

Um novo tratamento para tumores cerebrais em crianças, baseado numa descoberta de uma equipa integrada pelo investigador português Pedro Castelo-Branco, avançará já este ano para a fase de ensaios clínicos, anunciou o cientista à Lusa.

"Durante o corrente ano deverão iniciar-se os ensaios clínicos que irão envolver pacientes a serem tratados com esta terapia", disse o investigador do Hospital "Sick Kids", em Toronto, Canadá.

O novo tratamento baseia-se numa descoberta da equipa do Centro de Pesquisa de Tumores Cerebrais Arthur e Sonia Labatt, daquele hospital da Universidade de Toronto, a que Pedro Castelo-Branco pertence, visando tumores cancerígenos pediátricos, mas tem igualmente um potencial de aplicação na terapia de tumores neuronais em adultos.

A investigação, que mereceu capa na revista 'Clinical Cancer Research' da Associação Americana de Investigação do Cancro em Janeiro, tem "o maior impacto na área da Oncologia Pediátrica, uma vez que esta terapia é específica na erradicação de células tumorais sem afectar o desenvolvimento normal infantil", elucidou Pedro Castelo-Branco à Lusa.

Conforme explicou, "os tumores pediátricos neuronais - tumores cerebrais e neuroblastomas - são a maior causa de morbidade e mortalidade em cancro infantil. Isto deve-se à capacidade dos tumores de reincidirem após o tratamento com radioterapias, quimioterapias e cirurgia".

Os estudos da equipa do investigador português demonstram que "as células estaminais normais, responsáveis pelo normal desenvolvimento infantil, não necessitam da enzima telomerase para a sua sobrevivência", substância esta que se encontra em células iniciadoras de tumores.

É assim que a descoberta abre portas ao uso de inibidores de telomerase, que "inibirão as células cancerígenas sem afectar as células estaminais normais", explicitou.

"No nosso estudo foram usados inibidores de telomerase de uma companhia Norte Americana, sediada na Califórnia", apontou, acrescentando não estar em posição de anunciar os consórcios médicos que serão responsáveis pelos ensaios clínicos, prevendo, porém, que se iniciem em doentes já este ano.

Pedro Castelo-Branco está há dois anos e meio em Toronto, no Hospital "Sick Kids", no centro de investigação de novos tratamentos para o combate ao cancro infantil, a fazer pesquisa e a ampliar a experiência que adquiriu nos EUA na área dos tumores cerebrais em adultos.

Nascido em Lisboa, Castelo-Branco licenciou-se em Biologia na Universidade de Aveiro, obteve um doutoramento em Biologia Molecular na Universidade de Oxford, em Inglaterra, e nos últimos anos foi investigador e docente da Universidade de Harvard, nos EUA, onde iniciou a carreira de investigação em tumores cerebrais.


O investigador expressou o desejo de regressar a Portugal no prazo de dois anos, tencionando iniciar uma "carreira académica e de investigação com reconhecimento dentro e fora do país".

"Em Portugal, existem locais onde se pode fazer boa ciência e uma vontade política de que tal aconteça", considerou.

Advertiu, no entanto, que "a área das células iniciadoras de tumores, e em particular as do foro neurológico, por ser bastante recente, não está ainda bem representada".

"Com a minha ida para Portugal, espero contribuir de forma relevante para o desenvolvimento de novas terapias que participem activamente no combate às doenças desta natureza", concluiu.

Retirado da página:

http://www.dnoticias.pt/actualidade/mundo/248358-novo-tratamento-de-tumores-cerebrais-infantis-vai-ser-testado-em-doentes

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Para ti...

Faz hoje 24 meses que partiste minha querida..., deixando um rasto de doçura, amizade e de muita alegria...

Deixo-te uma música que me faz recordar-te numa das melhores noites que passámos em festa, o fim de ano 2008/2009. Ainda te ouço a dizer:

- ...esta foi o melhor fim de ano que passei!!...

Brincámos tanto nessa noite que é impossível não te recordar ao ouvi-la...
Recordo-te ontem, hoje e para todo o sempre...